Investir em Renda Fixa ou Variável? Entenda as Diferenças e Escolha a Melhor para Você

Neste guia, vamos explicar de forma clara e objetiva a diferença entre esses dois tipos de investimento, seus principais ativos, níveis de risco e quando cada um pode ser mais indicado para o seu perfil financeiro.

5/16/20252 min read

Se você está começando a explorar o mundo dos investimentos, uma das primeiras perguntas que surgem é: renda fixa ou renda variável ? Qual é a melhor opção? Quais os riscos de cada uma? E onde começar?

O que é renda fixa?

Renda fixa refere-se a investimentos cujo retorno é previamente definido no momento da aplicação. Ou seja, você já sabe quanto vai ganhar ao final do período — ou, pelo menos, tem uma estimativa bastante próxima.

Principais opções de renda fixa:

  • Tesouro Direto (Selic, Prefixado e Inflação)

  • CDBs (Certificados de Depósito Bancário)

  • LCIs (Letras de Crédito Imobiliário)

  • LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio)

  • Poupança (menos recomendada por baixa rentabilidade)

Esses investimentos são ideais para quem busca segurança, previsibilidade e proteção do capital. Geralmente possuem menor volatilidade e oferecem retornos mais modestos, mas seguros.

O que é renda variável?

Já a renda variável inclui ativos cujo valor e retorno dependem de fatores de mercado, como oferta e demanda, desempenho da empresa ou da economia. Por isso, os resultados podem variar diariamente — tanto para cima quanto para baixo.

Principais opções de renda variável:

  • Ações de empresas listadas na B3

  • Fundos Imobiliários (FIIs)

  • ETFs (Exchange Traded Funds)

  • Criptomoedas (mais arriscadas e especulativas)

  • Fundos de ações

Investir em renda variável pode trazer maiores retornos a longo prazo, mas exige estudo, paciência e tolerância ao risco. É ideal para quem deseja crescer patrimônio com o tempo e está disposto a lidar com oscilações.

Comparando risco, retorno e liquidez

Por exemplo, um CDB pode garantir 105% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), enquanto uma ação pode subir 20% em um mês e cair 10% no seguinte. A escolha entre eles depende muito do seu objetivo financeiro e do seu perfil de investidor.

Quem deve investir em renda fixa? E em renda variável?

Perfil conservador → renda fixa

Ideal para pessoas que buscam preservar o capital, têm horizonte temporal curto ou não suportam grandes oscilações. Exemplos:

  • Reserva de emergência

  • Poupança para viagem em 1 ano

  • Proteção contra imprevistos

Perfil moderado ou agressivo → renda variável

Indicado para quem tem tempo e disposição para estudar, aceita variações de curto prazo e busca crescimento real de patrimônio. Exemplos:

  • Planejamento de aposentadoria

  • Educação dos filhos daqui a 10 anos

  • Multiplicação de capital

Como diversificar entre os dois tipos de investimento

O ideal não é escolher apenas um tipo de investimento, mas construir uma carteira equilibrada. Isso se chama diversificação , e é uma das estratégias mais eficazes para reduzir riscos.

Uma estratégia básica de alocação:

  • Conservador: 80% renda fixa / 20% renda variável

  • Moderado: 50% renda fixa / 50% renda variável

  • Agressivo: 20% renda fixa / 80% renda variável

Você pode ajustar essa proporção conforme sua idade, objetivos e tolerância ao risco. Um corretor ou planejador financeiro também pode ajudar a montar sua estratégia ideal.

Conclusão

Investir em renda fixa ou renda variável não é uma decisão única, mas parte de um planejamento financeiro mais amplo. Ambos têm suas vantagens e desvantagens, e o sucesso está em entender seu perfil, seus objetivos e saber equilibrar os dois tipos de ativo.

Se você está começando, comece com renda fixa para sentir-se seguro. À medida que for aprendendo e acumulando experiência, vá introduzindo a renda variável na sua carteira.